Blog

CONEXÃO ARRISCADA? X “CYBER INSURANCE”!

 

 

Será que estamos conectados, quase o tempo todo? A resposta é sim! As redes sociais consomem em média mais de 3horas e meia por dia da vida das pessoas, segundo dados do relatório da empresa de marketing 2018 Global Digital, da We Are Social (Reino Unido) e da Hootsuite (EUA). O Brasil está entre os três países do mundo no qual a população fica conectada por mais tempo. Isto sem contar as empresas e pessoas físicas, que utilizam a internet para trabalhar, superando e muito o tempo apontado pela pesquisa.

E esta conexão arriscada traz consigo os ataques cibernéticos rotineiros, cada vez mais intensos, fazendo movimentar prejuízos de trilhão de dólares nos EUA, segundo relatório Cyber Security da Norton. Uma divisão da Symantec apontou que, só em 2017, o Brasil foi o segundo país com maior número de crimes relacionados à internet no mundo. Entre os ataques mais utilizados pelos criminosos se destacam o “Phishing” (captura senhas de banco e informações pessoais); o “Criptojacking” (ameaça online que sequestra a capacidade de processamento de computadores e dispositivos móveis para obter vantagem financeira com a mineração de moedas virtuais); “Malware” (software destinado a se
infiltrar no computador para pegar informações, a exemplo do cavalo de tróia); “Ciberextorsões” (extorsão pela internet, sequestro de contas). Ainda tem a “exploração de vulnerabilidades”, quando o criminoso invade um sistema, acessando informações confidenciais e dispara ataques contra outros computadores ou torna um serviço inacessível.

E as preocupações não param por aí, pois foi sancionada a Lei n°13.709/18 de Proteção de Dados, chamada no meio jurídico como (LGPD). Ela entra em vigor em agosto de 2020, trazendo consigo uma série de punições, como multa pecuniária às pessoas jurídicas privadas e públicas, além de prestadores de serviços que mantiverem em seus cadastros dados pessoais de outros cidadãos, sem a proteção e privacidade devida.

Você já parou para pensar que todo click de acesso a um inocente vídeo, como o da “Galinha Pintadinha”, os seus dados poderão ser coletados e utilizados por uma plataforma? E, as empresas acreditam que ter um bom antivírus, ou um
setor de TI (Tecnologia da Informação), será o suficiente para manter o negócio. Será que não se dão conta de que é insuficiente?

É muito mais preocupante do que parece, porque existem “hackers” cada vez mais audaciosos, que se utilizam da inteligência artificial, avanço tecnológico (cada dia mais sofisticado), ou mesmo empresas que, de forma ilegal, pegam os dados para traçar o perfil do usuário e vender dados ao mercado, ou até mesmo direcionar venda de produtos específicos.

Pois bem, além da proteção essencial, se faz necessário um seguro. Um bom exemplo é o “Cyber Insurence”, que significa seguro cibernético. Ele tem o objetivo de proteger empresas e usuários individuais contra riscos na Internet, relacionados à infraestrutura e atividades de tecnologia da informação.

Algumas coberturas se destacam como pagamento de indenizações aos clientes prejudicados, onde a empresa de proteção de dados seja responsabilizada; custo com notificação e monitoramento de dados de clientes afetados; lucro cessante devido a uma interrupção de rede, entre outros, apresentados pelas seguradoras. Caberá ao corretor de seguros adequar as coberturas dependendo da necessidade do cliente.

E, você, vive uma conexão arriscada?